CACHUPA RICA
Ingredientes:
500g de frango
500g de carne de vaca de cozer
1 pé de porco
1 chouriço
1 morcela
1 farinheira
150g de toucinho
100g de banha
2 cebolas
3 dentes de alho
1 folha de louro
1 l de água, aproximadamente
0,5 l de milho
3 dl de feijão-pedra
3 dl de favona
4 folhas de couve portuguesa
300 g de batata doce
200g de abóbora
300 g de banana verde
1 ramo de salsa
sal e piripiri
Demolha-se o feijão e o milho. No dia seguinte, cozem-se. À parte, cozem-se as carnes e o toucinho. Noutro tacho cozem-se também as folhas da couve cortadas aos bocados, a abóbora em cubos e a banana às rodelas grossas. Leva-se um tacho ao lume com a banha, as cebolas e os dentes de alhos picados, a folha de louro e o ramo de salsa.
Logo que a cebola comece a ficar mole, misturam-se as carnes desossadas e cortadas ao bocados, e as hortaliças, tempera-se com piripiri e adiciona-se a água da cozedura das carnes e a água simples (para não ficar um caldo muito forte). Ferve um bocadinho em lume brando, para apurar.
Contribuição de: Ivonne Dias djahqueens@mail.telepac.pt
(TIRADO DO SITE PORTUGAL EM LINHA-GALERIA-SABORES-CABO VERDE)
Confesso que tendo já algumas experiências com comidas Africanas, mas reconhecendo que há muita diversidade gastronómica em África como há na Europa, ou noutro continente, sempre ouvi e li muito sobre este prato nacional de Cabo Verde, e mal cheguei à ilha do Sal, ainda no aeroporto Amílcar Cabral o guia que nos aguardava para o transporte ao hotel em Santa Maria muito profissionalmente simpático com o senão de ser um fervoroso adepto do F.C.Porto (brincadeira...) foi logo nos informando do importante que era passar pela experiência de comer uma verdadeira cachupa rica com carnes variadas um pouco como o nosso cozido, Sendo a pobre feita com peixe. Claro que se essa ideia quase obstinada já me entusiasmava em Portugal, nem se fala no Sal. Aconteceu que, a minha companheira não tinha o mesmo entusiasmo que eu e por outro lado na maior parte dos restaurantes onde procurámos (menos os dos hotéis) só faziam esse prato para quatro pessoas e por encomenda ou seja: comecei a ficar um tanto ou quanto triste com uma perspectiva que não queria aceitar: a de não comer cachupa em Cabo Verde! Mas eis que encontrei a solução, num restaurante onde já começava-mos a ir com frequência, vimos que a cachupa constava como prato do dia à sexta-feira em doses individuais, precisamente a nossa ultima sexta-feira na ilha do Sal. Devo dizer que foi uma dose individual generosamente bem servida e que me soube divinalmente, uma mistura de sabores, desde as carnes ao peixe (sim levou peixe) ao milho, à batata doce á abóbora tudo estava uma delicia de aromas, de sabores, de cores! Valeu bem a pena o meu almoço de despedida, o jantar foi no mesmo local com um não menos expectacular arroz de marisco no dia 27 de Junho de 2008. Dia 28 já estava em Gaia.
O local foi este, chamava-se café criolo, simples, diria simples demais para muita gente, mas muito acolhedor na forma familiar como éramos tratados!
Oi, Jorge!
Ainda bem que no último dia lá provaste a cachupa, porque senão era como ir a Roma e não ver o Papa, ah ah!
Eu já provei uma vez a cachupa, cá em lisboa. Trabalhei numa revista cujo director gostava bastante de comida africana e indiana e às vezes arranjava assim umas almoçaradas... Íamos de vez em quando à Associação deles cá, que tem uma espécie de restaurante... Achei bom. Se bem que a tua foi de certeza mais rica... Na terra é sempre mais genuína, até porque há coisas que têm um sabor típico e que compradas fora não são iguais... Estou a lembrar-me da sopa de couve de Trás-os-Montes... Humm... que adoro e que cá não sabe ao mesmo porque não é com a couve e batata de lá:)
Mas... Valeu!
E gostei da receita!!!!
Hehe!
Beijão
Parece que ainda lhe sinto o cheiro e o paladar... hummm!!
:) beijão
Comentar post