Domingo, 22 de Março de 2009

Ao longo da minha vida, sempre fiz os possíveis por viver de um modo coerente. Com as minhas atitudes, com os meus princípios, inclusivamente com os meus próprios antagonismos.
Cresci a ouvir coisas importantes à minha volta, como, justiça, igualdade, respeito, verdade, e continuo a crescer com essas coisas e a fazer outros crescerem com elas.
Vivo e trabalho, e o meu trabalho proporciona-me uma existência onde pelo menos a consciência de que tudo o que faço por mim e pelos que amo, resulta num viver digno, sem privações, inclusive algumas no âmbito do menos necessário, ou mais supérfluo, porque corpo e espírito também têm que brincar.
A avareza foi sempre algo que repudiei profundamente, eu que sou tão oposto a esse sentimento mesquinho, de querer guardar, ficar com tudo, de não repartir, não partilhar, não entendo, nunca consegui entender a avareza.
Uma daquelas verdadinhas mais antigas que me ensinaram, era que um copo de água não se nega a ninguém, bem pelo menos até certo dia da semana passada quando me dirigi com a minha companheira a um”café” desses que servem refeições ao almoço, e no fim do mesmo, como resposta ao meu pedido de um café e um copo com água, a empregada respondeu que apenas serviam água engarrafada…
música: IF I WERE A RICH MAN-TOPOL-FIDDLER ON THE ROOF
Domingo, 8 de Março de 2009
Resolvi hoje fazer mais uma reedição de um "post" que constava da primeira versão do conteúdos e que fora publicado em 3 de Setembro de 2007, e faço-o porque encerra uma das minhas maiores dores, uma daquelas que dói todos os dias e que não deixo transparecer, embora muitos dos que me conhecem saberem que continua presente dentro de mim.
O meu filho tem uma irmã que absurdamente vive longe dele.
O meu filho tem uma irmã que absurdamente vive longe de todos aqueles que tentaram agasalha-la com amor.
A irmã do meu filho, conheci eu há 11 anos atrás , menina de 4 anos de idade muito viva, muito esperta, toda cabelos compridos com uma pele morena daquele moreno que doira a pele dos habitantes a sul do equador. Nessa altura a irmã do meu filho ainda não o era, era apenas uma menina sem irmãos com aquele ar de felicidade constante. Foi então que eu surgi na vida dessa menina, dei-lhe uma família , dei-lhe um irmão. E tudo fiz para sermos uma família feliz!
Mas infelizmente alguém não percebeu, não entendeu, não aceitou esse conceito tão simples de entender que a felicidade é construída nas mais pequenas coisas, no dar e receber e passou a retribuir com dor amargura e mentira aos elos de amor que eu o meu filho e a irmã do meu filho tentávamos criar...Desfeitos esses elos por carradas de maldade e desamor eu qual naufrago agarrado a um escombro em tempestade de meter medo, resisti, lutei e mantive-me a tona levando comigo o meu filho. Mas quanto a irmã do meu filho nada pude fazer para a tirar daquela tormenta. Tentei , tentei junta-la a mim e a seu irmão e a essa pessoa extraordinária que entretanto me surgiu nos elou numa nova corrente de amor e de vida que é a nossa bonita realidade, mas não conseguimos.A influencia nefasta que a progenitora exerce na irmã do meu filho é tão grande que a irmã do meu filho não conseguiu entrar na nossa corrente, e assim acabou por ser entregue aos cuidados dos técnicos da segurança social. A irmã do meu filho tem 14 anos( agora 16) e depois de vários episódios de fuga da instituição onde se encontrava, foi, soube hoje, "deportada" para os Açores. Foi um choque para nós, apesar de tudo tentei sempre não acreditar que "as coisas" chegassem a este ponto, e faço este Post no CONTEÚDOS sem musica ou imagem.
Hoje estou triste
P.S. A irmã do meu filho Lucas Chama-se Madonna e presentemente já não está nos açores mas numa instituição similar no Alentejo.
... e desta vez ponho musica.
música: BACHIANAS BRASILEIRAS,HEITOR VILA LOBOS-BRANDFORD MARSALIS