Em virtude de este ser um espaço de "conteúdos", aberto e plural e por trabalhar numa empresa municipal de águas e saneamento quero aqui, apenas publicar três digamos textos que têm a ver com a recente extinção das tarifas dos contadores e com o surgimento de um novo nome "taxa de disponibilidade" que tanto tem preocupado legitimamente um povo que vê as suas margens de sobrevivência social cada vez mais reduzidas.
Começo pelo Diário da República de 2000, 22 de Janeiro
(clique no texto para ampliar)
Agora o parecer do IRAR´(Instituto Regulador De ÁguasE Resíduos)
(clique no texto para ampliar)
E por fim a posição que me foi comunicada pela empresa onde trabalho
Ontem a noite foi de Joe Cocker. Eu estive lá, no pavilhão municipal de Gaia, para reouvir e ver um velho amigo de duas décadas que nunca antes vira. Gostei, gostei muito de ouvir e ver o Joe em palco com a sua banda de oito elementos. Como fui para o concerto despido de expectativas, pude absorver tudo com muita alegria, cantar em coro, acender o isqueirinho no ar e sorrir pensando: que bom estou a ouver Joe Cocker. Eu sei que a idade não é a mesma, nem a dele nem a minha a voz precisa de mais suporte das duas coristas lá atrás, os agudos já se tornam difíceis mas em contrapartida os graves estão todos lá, as mãos a abanar no extremo de dois braços caídos também, o suor que deixa em palco continua bem visível. E os saltos? mesmo com aquela barriguinha ? nem eu salto assim com a minha e muitos anos a menos.
Adorei!! Espero que cumpra o que disse na derradeira frase:
VIL NOV GAIA I´LL BE BACK!
Não, não vou dissertar sobre este Deus romano do mar inspirado na figura grega Posídon, muito menos fazer uma analogia masculina a esse belo filme de shyamalan e da sua ninfa da piscina,"Lady in the water".
Apenas uma brincadeira minha com o meu baptismo popular: Depois de vinte e dois anos a trabalhar nos SMG(serviços municipalizados de gaia) depois transformados em empresa municipal (AGUAS DE GAIA E.M.), como leitor cobrador de consumos, passei a ser conhecido juntamente com os meus colegas, 17 ao todo, por uma vasta percentagem da população da cidade de Gaia, como "o senhor das aguas", e a ser reconhecido assim e não pelo meu próprio nome como, penso eu, acaba por ser natural. O surpreendente, é que mesmo na área restrita onde vivo, pessoas que me conhecem pelo nome, dada a proximidade e contactos mais do que diários, no momento de fazerem algum tipo de nota ou apontamento, usam não o meu nome próprio ou mesmo o apelido, mas sim o tal" o senhor das aguas", sendo já normal levantar na papelaria o jornal do "senhor das aguas", no vidraceiro, o espelho encomendado pelo "senhor das aguas" ou passar pela churrasqueira para levantar os frangos encomendados para o jantar, pelo "senhor das aguas", o que me fez virar para a pessoa que os assa e que há muito conheço e exclamar:
até tu Manel? com um sorriso de orelha a orelha!
Por ontem ter sido dia da mãe, é que hoje volto a publicar um Post que já tinha publicado em julho do ano Passado. Pois se hoje eu e minha mãe Esmeralda estamos vivos, foi graças à batalha pela vida, travada há quarenta e dois anos atrás.
Ontem, domingo, dia da mãe reunimos aqui em casa cinco mães da nossa familia, dos 89 aos trinta anos, foi a homenagem que eu e a minha companheira Lis, quisemos prestar às mães mais chegadas da nossa familia.
O Post que aqui publico novamente, alguns já conhecem da primeira edição.
O menino da mão fechada
Era um recem nascido perfeito e , de inicio, não deu para notar que a sua mãozinha direita estava sempre fechada.Mais tarde, quando começou a andar, igualmente se descobriu que seu pezinho direito não pisava o chão de uma maneira perfeita. E foi o acaso que fez encontrar o pai do menino com um dos médicos assistentes à cesariana e que relatou:
O médico obstetra, ao abrir o utero da mãe, teve o azar de cortar a artéria que passa naquele orgão, o que na maior parte dos casos origina uma hemorragia que leva a parturiente à morte.
Por felicidade, o obstetra conseguiu segurar a artéria fazendo dos seus dedos uma autentica pinça hemostática e , ao fim de algum tempo conseguiu igualmente laquear o corte salvando, assim a vida da mãe.
Mas quanto ao nascituro, ele não pode contar com a assistencia devida acabando por ficar em morte aparente, e, uma vez considerado morto foi retirado duma maneira displicente com o forceps pegando no seu tenro pescoço.Esta displicencia iria originar uma lesão no feixe nervoso, causa da deficiencia na mão e no pezinho.
E a criança fez-se homem, aparentementeconvivendo com o seu problema fisico pelo que pareceu não valer a pena dizer:
-Menino, olha com orgulho para essa mão e, também para o teu pé, pois tua mão está fechada porque foi ela que segurou a vida da tua mãe e o teu pé está algo torto pela violência do pontapé que deu na morte.
Mas hoje, conhecendo-se melhor o seu intimo, verifica-se que ele anseia por uma maior liberdade para o seu autentico ser, sendo notória uma certa incerteza na escolha de um caminho que o leve à sua completa realização.
Assim, seria caso para se dizer:
-Liberta-te, vai tratar de abrir essa mão, vai aperfeiçoar o teu pé para conseguires um caminhar mais firme.
Isto é o que eu gostaria de ter podido dizer ao menino da mão fechada antes quedespetem os seus antagonismos e use essa mão para a violencia.
Jorge Santos meu pai
É preciso relembrar sempre ao povo aquilo que a nossa "classe" politica esqueceu e se esforça por fazer caír no esquecimento:
Nós vivemos numa RES PUBLICA:
GOVERNO DO POVO E PARA O POVO!
Este poema que publico hoje, por hoje ser o primeiro dia de Maio, da autoria de Vinícius de morais, é fabuloso. A declamação de Mário Viegas, põe-me os pelos em pé. A imaginação de fazer este clip é do Sr. E. Almeida
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