Falar de futebol, envolver-me nas suas discussões , ser mais um treinador de bancada, não é actividade que me dê muito prazer. Quem me conhece, sabe que não é meu costume esse envolvimento nas vicissitudes do futebol, tão do agrado de tantos e trunfo de tempos de antena televisivos. Dá-me algum prazer por brincadeira pura e sem laivos alguns de maldade, lançar umas "achas para a fogueira" de uma discussão matinal à segunda feira entre um reduzidíssimo mas agradável grupo de colegas de trabalho.
Mas nunca fui um neutro na vida, nunca pertenci a não alinhados sempre escolhi o meu lado e torci por ele gosto do meu clube de futebol e gosto de ver jogar bem a selecção nacional, mesmo quando perde e fica fora das competições, gosto de ver um grupo de jogadores com ambição de fazerem o que sabem da melhor forma possível, se não conseguirem, pelo menos a sua consciência estará tranquila porque deram tudo e fizeram o melhor que sabiam. Este grupo de jogadores que representou Portugal no campeonato do mundo da África do Sul até poderia ter feito mais um jogo ou dois ou três ou mesmo ter chegado à final se tivesse à sua frente, como timoneiro, orientador e verdadeiro líder alguém com mais ambição do que aquele que tiveram. Alguém que os incentivasse a entrar em campo para ganhar todos os jogos e não apenas para somar "os pontos necessários", faltou ambição na voz desse líder, e os jogadores sentiram-no e a pouco e pouco o desconforto ia sendo por demais evidente não conseguindo conter os desabafos . Por tudo isto, quando os rapazes voltaram a casa e ainda antes do regresso eu ouvi o "líder" dizer "se algum jogador achar a camisola pequena não precisa cá estar", pensei e se numa análise realmente honesta o líder achar que tem um corpo pequeno para esta camisola, pode sair...
Há vinte anos atrás, tinha então vinte e quatro anos, sentei-me em frente da televisão em casa da minha mãe para assistir em directo no primeiro canal da RTP à libertação de Nelson Mandela do seu cativeiro de mais de vinte anos passados na ilha de Robben Island. Hoje com quarenta e quatro anos, vinte anos decorridos sobre a libertação daquele que para mim é o maior símbolo da bondade e nobreza humana vivo, estou sentado em frente da televisão de minha casa, a assistir no primeiro canal da RTP à cerimónia de abertura do campeonato do mundo da ÁFRICA DO SUL, e se este momento acontece agora foi porque aqueloutro aconteceu há vinte anos atrás. A nação arco-íris que Mandela sonhou ainda vai levar algum tempo a se afirmar mas a vontade e determinação são grandes e este evento desportivo à escala mundial é o exemplo dessa força e determinação.
Vai concerteza ser um grande mundial!
OBRIGADO MADIBA!
Não acredito na mentira como prática corrente, definindo um modo de vida.
Viver com a verdade e viver com a mentira é intrínseco à própria natureza humana, todos nós já talvez tenhamos preferido mentiras piedosas a verdades cruéis e ou até mesmo mentiras levianas a verdades justas, mas temos sempre uma escolha, há sempre uma opção que podemos tomar mentir e ser verdadeiro não são desígnios, são escolhas e se podemos escolher podemos ser sempre verdadeiros. A mentira fere, magoa, ilude e por vezes mata. A mentira é amnésica esquece-se de si mesma e mais cedo ou mais tarde é descoberta porque faz cair quem mente em contradição, e quando são sucessivas e consecutivas até mesmo quem mente acredita serem aquelas suas, as verdades absolutas não se recordando mais do dia em que falou verdade pela ultima vez...
A memória é curta, demasiado curta para todos aqueles que agora pedem medidas drásticas para míudos protagonistas de actos violentos nos recintos escolares, não se lembrarem que os primeiros autores de actos como castigos corporais severos, foram os pedagogos assim chamados, os professores, até à não muito tempo. Eu até à quarta classe, actual quarto ano feita em 1975, convivi de perto com aquele instrumento de agressão predilecto dos professores a que chamavam a régua dos cinco olhinhos. Crianças desmotivadas por maus ambientes, convivendo dentro de famílias desestruturadas, num fenómeno transversal a todas as classes sociais, reflectem na escola essa mesma desestrutura.
A agressividade das crianças não é algo mau e que deva ser combatido, as crianças todas, têm uma agressividade natural que é desenvolvida entre colegas e se nenhum se queixar, deve ser vivida, as crianças partilham momentos de amizade agressiva e doce quase em simultâneo e não há agora miúdos piores ou melhores dos de outros tempos, continuam a haver sim, miúdos que devem ser educados por pais e professores e que em vez de reprimidos ou castigados, devem ser amados e acarinhados principalmente quando erram pois como diz o provérbio chinês: "Ama-me quando eu menos merecer, pois é quando eu mais preciso."Quando uma criança se isola se afasta se nega a interegir com os colegas, aí sim devemos ser vigilantes e procurar saber os mutivos dessa "fuga", motivos que podem ser muitos mais do que aqueles que acontecem nos recreios das escolas.
Crescer é duro, ser criança não é fácil, mas é deslumbrante crescer, aprender , errar e acertar. Eu aprendo todos os dias a crescer com os meus que comigo crescem e que me ensinam a lidar com eles e assim em conjunto aprendemos a crescer na vida!
Dentro de uma das instalações sanitárias do estabelecimento de ensino superior que frequento, há uma porta chapeada na qual está fixado um aviso de perigo. Presumo que haja material eléctrico do outro lado .
Ao ver este aviso de perigo, não pude deixar de pensar no quão agradável esta a ser o meu curso leccionado em português e não numa daquelas 4 línguas estrangeiras em que o aviso de perigo estava escrito.
Alguém me arranja um aviso de perigo em português, por favor?
Ontem, dia 17 de Setembro, fez um ano, que faço visitas regulares ao hospital Santos Silva em Gaia, para consultas de Endocrinologia, para controlo e redução do excesso de peso. São, consultas com intervalos de tempo alargados, cerca de quatro meses, durante os quais vou aplicando as rotinas alimentares assim como os medicamentos indicados pela médica que me vem prestando assistência. Assim, posso constatar, um ano depois de ter começado com estas "visitas", e, nove meses depois de ter falado no "Conteúdos" sobre as mesmas (no fim deste post farei a reedição do primeiro sobre este assunto) o seguinte: A nível pessoal, e sem me alongar muito, o tratamento seguido tem dado resultados muito satisfatórios, tendo obtido uma redução de peso equilibrada ao longo de doze meses de 29 KG, estando assim, muito satisfeito com a pessoa, a médica que com os seus conhecimentos e meu empenhamento, proporcionou estes resultados. No que diz respeito ao desempenho administrativo do hospital, continuo, um ano depois bastante insatisfeito. Com marcações de consultas para as 9:30 da manhã e atendimento médico às 12:15, continua a ser completamente surrealista a forma como a administração hospitalar gere os seus recursos humanos, sujeitando os utentes dos seus serviços a tão longas, diria mesmo, desumanas esperas. Quem recorre ao hospital, estará presumivelmente doente, ou serei eu que estarei a pensar errado? Os utentes continuam, bastantes, idosos, a aguentar de pé nos corredores, com receio de não ouvirem por si chamarem nos altifalantes colocados na sala de espera, bastante distante de alguns gabinetes médicos.
Mas Sempre se tira algo de bom durante tanto desperdício de tempo, o contacto humano que se vai fazendo com pessoas, algumas a atravessar momentos difíceis na vida, é muito enriquecedor.
Fotos por mim tiradas com o telemóvel
P.S.
Aqui fica o post de Janeiro deste ano sobre este assunto.
Sou um utilizador diário dos transportes públicos em Gaia e no Porto, e desde o momento em que o metro do Porto ganhou mais uma estação em gaia, a estação D. João II, tornei-me também um viajante assíduo neste novo meio de transporte. Realmente, passei a ficar mais perto de casa e dos centros de Porto e Gaia em muito menos tempo. Acontece porem que, ao contrário da estação que precede, a do "El Corte Inglés" que tem uma vasta cobertura para os utentes, dispondo inclusive de escadas rolantes que permitem um acesso directo à grande superfície, esta, que me deixa mais perto de casa, inaugurada em Junho permanece, grande, sem duvida, no meio da avenida da Republica, como aliás todas as outras, mas, sem cobertura alguma.
Enquanto decorre este Verão fresquinho com noites fresquinhas e raros dias que dêem vontade de dar um salto à praia, os utentes desta estação do metro de superfície, lá vão aguentando as esperas mesmo sem cobertura pois há horários a cumprir, mas sempre com um olho de viés para o céu não vá a chuva aparecer sem avisar, como sempre aparece e nunca avisa. E quando o verão terminar e o Outono e depois o Inverno chegarem, com todas as suas variantes de chuvas? desde a morrinha, a chuva molha-tolos, até aquela quem vem acompanhada de rajadas de vento, que em vez de vir de cima , vem exactamente por baixo e pelos lados, até àquelas que chovem a "cântaros" que em vez de gotas, parece mais um balde despejado durante horas seguidas?
De todas as estações à superfície do metro do Porto que conheço, desde o Sr. de Matosinhos ao Estádio do Dragão ou até Pedras Rubras, esta , a de D. João II, é a única que se apresenta como as fotos que tirei com o telemóvel demonstram, sem cobertura.
Sr. Presidente do metro do Porto, faça lá o favor de mandar colocar a cobertura da estação que a malta agradece.
Na quinta feira passada, segui meio atónito, meio aparvalhado, não de uma forma continua, mas assim ao estilo zapping o tal assalto a uma agencia do BES em Lisboa.
Infelizmente este tipo de situações cada vez mais frequentes, quer sejam Bancos, Tribunais, Postos de gasolina, Maternidades, Carjackings ou homejackings continuando-me a chocar, já não me vão surpreendendo.
Os espectáculos montados pelos nossos meios de comunicação, com ligações em directo nos principais canais ao melhor estilo da TV Record chocaram-me mas para ser franco, não me surpreendem mais.
Mas no dia seguinte, enquanto tomava café num "café" perto do trabalho, confesso fiquei surpreso com o que ia vendo no canal 1 da RTP e com os comentários que ia ouvindo das pessoas ao meu redor.
Ainda bem que as duas pessoas que estavam reféns conseguiram sair ilesas, mas, nunca pensei que a única forma encontrada ao fim de tantas horas de sequestro de dois reféns, fosse o aniquilamento dos assaltantes, esgotaram-se assim tão depressa todas as possibilidades? que eu saiba ainda não teria havido nenhum risco real de morte para as pessoas feitas reféns assim como nenhuma violência física dentro da agência bancária.
É surpreendente como pessoas ditas civilizadas que estavam naquele "café" iam comentando as imagens com frases assim:"É bem feito!; A policia demorou foi muito; Mereceram-no bem!;"
Eu acho que foi mais um dia da humanidade que acabou sem um final feliz!
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